Na semana passada, o Rio de Janeiro vivenciou a maior tempestade da história do estado. O resultado foi trágico: 219 mortos, 161 feridos, 11562 desabrigados, 10,3 milhões de moradores atingidos e 22 municípios afetados. Alagamentos, destruição de casas e carros empilhados eram cenas comuns. A pior situação foi, sem dúvida, a das favelas, que tiveram seus barracos arrastados, além de pessoas mortas ou desaparecidas.
Nicolau Maquiavel, pensador clássico da teoria política, utilizava dois termos para analisar a filosofia política: fortuna e virtù. Fortuna diz respeito às circunstâncias, ao tempo presente e à sorte da pessoa. Virtù, por sua vez, é a capacidade do político controlar os acontecimentos impostos pela fortuna.
Relacionando a situação atual do Rio de Janeiro com as idéias de Maquiavel, podemos dizer que as fortes chuvas são justificadas pela fortuna, e o governo, diante desse problema, deve ser virtuoso (virtú) para reconstruir o estado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Carlos Eduardo de Castro Junior
ResponderExcluirAchei que poderiam ter abordado melhor o assunto, ficou um pouco vago.
Discordo da questão exposta pelo grupo, acredito que causas naturais (chuva, terremoto, vulcões), não podem ser consideradas FORTUNAS, afinal não são de naturza humana. Acredito que quando Maquiavel fala de FORTUNA, ele se refere às barreiras, aos perigos, que a sociedade impõe, seja na vida de um governante ou de um civil. Mas creio eu, no exemplo por vocês citado, que sim, o governate deve ser virtuoso para contornar a situação da melhor maneira possível.
Ele terá que reconstruir regiões afetadas pela natureza e não pela sociedade em si.
Isso entra na questão do acaso externo, que está dentro da concepção de fortuna de Maquiavel, que é a questão de um príncipe ter de lidar com uma população que sofreu com chuvas torrenciais,por exemplo. É preciso ter virtú para contornar uma situação dessas,a primeira coisa que deveria ser feita seria a prestação de solidariedade,em seguida tomar medidas cabíveis para a realocação dessas pessoas.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConcordo com o Cadu quanto à má exploração do tema no texto. Porém quando se fala em Fortuna, fala-se em toda circunstância ruim que possa vir a prejudicar o governante. Logo catástrofes naturais estão dentro deste quadro. Assim como na antiguidade os espaços físicos e geográficos, que separavam o líder da vitoria, deveriam ser driblados por ele colocando em prova sua Virtú, atualmente o mesmo acontece. Apenas uma opinião
ResponderExcluirEu discordo do Cadu. Não quanto ao texto vago (porque isso eu tabém achei), mas eu acredito que Fortuna são as barreiras a serem ultrapassadas para se manter no poder, o que incluem catastrofes naturais.
ResponderExcluirAcho que o texto deveria abordar quais as Virtús que foram feitas para solucionar a fortuna.
Cadu, discordo também. Estou com a Júlia e o Quero. Acredito que Fortuna representa as coisas inevitáveis que acontecem aos seres humanos, sejam elas boas ou ruins. Portanto, acho a comparação com as chuvas que afetaram o Rio de Janeiro um ótimo exemplo. Porém, vou ter que concordar com todos acima e dizer que o texto poderia ter rendido mais e aí teríamos uma ótima discussão.
ResponderExcluirA explicação, apesar de bem curta, foi suficiente para esclarecer os dois principais conceitos elaborados por Maquiavel.
ResponderExcluirTodavia acredito que poderiam explorar melhor a questão da virtú dos governantes. Citar alguns exemplos de governantes "virtuosos" que tiveram de enfrentar fortunas semelhantes poderia ser um bom caminho
concordo com todos
ResponderExcluirone direction rocks (:
one direction é um bando de gay! quem falou em one direction seu estúpido?
ResponderExcluireu to falando seu hater. se eu gosto o problema e meu ok? seu funkeiro de merda!
ResponderExcluireu amo oni direquixion hihihihihihihihih
ResponderExcluir